Dia Nacional do Escritor: conheça grandes nomes nacionais da literatura

O Dia Nacional do Escritor foi criado em 1960 por Pedro Paulo Penido, Ministro da Educação e Cultura na época, que instituiu a data durante o 1° Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro. 

O evento, que reuniu 160 autores para discutir o ofício e garantir mais visibilidade aos profissionais da escrita, foi uma iniciativa da União Brasileira de Escritores (UBE), que tinha como vice-presidente um dos grandes nomes da literatura brasileira, o importantíssimo escritor baiano Jorge Amado. 

Desde então, 25 de julho ficou marcado como o Dia Nacional do Escritor em homenagem aos que se dedicam a contar boas histórias. 

Afinal, ser um escritor requer mais do que um talento especial. É preciso estudar, se dedicar e, acima de tudo, amar a literatura! 

Neste texto, a Epublik cita alguns importantes escritores renomados da literatura nacional brasileira, que representam a riqueza e a diversidade literária do país tanto dentro quanto fora de suas fronteiras. Confira! 

Jorge Amado

Jorge Amado foi um dos grandes nomes da literatura brasileira, responsável por retratar a vida na Bahia em suas obras, que denunciavam a desigualdade e o preconceito racial no Brasil. 

O autor foi um dos ilustres escritores que contribuíram para a criação do Dia Nacional do Escritor. Além disso, foi um membro ativo da Academia Brasileira de Letras (ABL), recebendo mais de 20 reconhecimentos nacionais e internacionais ao longo de sua carreira literária.

Entre suas obras mais famosas, estão "Gabriela, Cravo e Canela", e "Dona Flor e Seus Dois Maridos", que foram adaptadas para o cinema, televisão e também teatro. Outros trabalhos famosos são "Tieta do Agreste", "Capitães de Areia" e "Tenda dos Milagres", que encantaram e cativaram leitores de todo o mundo.

Carlos Drummond de Andrade

Considerado também um dos maiores nomes da poesia brasileira, o mineiro Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista da segunda geração modernista. Ele dedicou sua vida inteira à própria literatura e ganhou vários reconhecimentos, como o prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos Literários e Jabuti. 

Sua escrita única e marcante cativou o público brasileiro e internacional, com obras como "Sentimento do Mundo", "Claro Enigma", “Rosa do Povo" e “Contos de Aprendiz”, que estão entre os seus mais de 40 títulos publicados.

Um de seus poemas mais conhecidos é “No meio do caminho”, que foi considerado bem polêmico em 1928, época em que a obra foi publicada na Revista de Antropofagia de São Paulo. 

Lygia Fagundes Telles

A paulistana Lygia Fagundes Telles, conhecida como “a dama da literatura brasileira”, foi considerada uma das mais importantes escritoras do século XX e a segunda mulher do Brasil (até agora) a receber o Prêmio Camões. 

Ao longo de sua carreira, colecionou grandes obras literárias, entre elas "As Meninas", que lhe rendeu o prestigiado Prêmio Jabuti, além de ter sido reconhecida como a melhor ficção pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Outro destaque em sua trajetória foi o romance "Ciranda de Pedra", publicado em 1954, que conquistou grande sucesso e foi adaptado para a televisão em duas ocasiões pela Rede Globo, sendo transformada em novela em 1981 e novamente em 2008. 

Rachel de Queiroz

Rachel de Queiroz foi uma escritora, jornalista, tradutora e dramaturga cearense de grande importância para a literatura brasileira. Ela se tornou a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977, trazendo um marco significativo para a representatividade feminina no mundo da escrita. 

A autora recebeu diversos prêmios e reconhecimentos por suas obras literárias. Um dos destaques foi o "Prêmio Camões", conferido a ela, tornando-a a primeira mulher a receber o prêmio. 

Também coleciona diversas obras, que incluem romances, contos e crônicas, como "O Quinze", "As Três Marias", "Memorial de Maria Moura" e "Dôra, Doralina", que estão entre as mais conhecidas.

Cecília Meireles

Integrante da segunda fase do movimento moderno no Brasil, a autora carioca Cecília Meireles foi uma poetisa, professora, jornalista e escritora brasileira que deixou um legado que inclui mais de 50 obras.

Desde cedo, Cecília demonstrou dedicação e talento para a escrita. Ao se formar no ensino primário, recebeu uma medalha de ouro do poeta Olavo Bilac, que na época era inspetor escolar no Rio de Janeiro. Em 1939, sua obra "Viagem" foi premiada com o Prêmio de Poesia Olavo Bilac pela Academia Brasileira de Letras (ABL). 

Entre os contos e crônicas mais conhecidas, estão também "Mar Absoluto", "Vaga Música", "Retrato Natural" e "Ou Isto ou Aquilo". 

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